1. Definir os seguintes termos:
a. seio ou laçada – o nó corrediço é o que representa melhor a laçada. Sua principal característica é o fato de que, quando a extremidade é puxada, o nó se desfará, desde que não haja objeto dentro do laço.
b. ponta corrediça ou vivo – é a ponta com a qual formamos o nó.
c. corda restante ou ponta fixa – parte do cabo que não é usada como ponta de trabalho.
d. nó superior – nó principal dado no momento em que se realiza a amarra.
e. alça de azelha ou laçada com nó – nó simples que forma uma alça (veja no desenho).
f. volta ou laço – toda vez que a corda envolve completamente um objeto voltando a estar próxima de si mesma novamente.
g. curva ou dobra – formação paralela da corda, aplicada a qualquer parte dela.
h. amarra – utilizada para fazer móveis de acampamento com madeiras e cordas.
i. união de cordas – junção de cordas através de dobras, e não das pontas (fixa ou vivo).
j. chicote ou ponta de trabalho – parte da corda que é utilizada no manuseio para fazer o nó.
2. Conhecer os cuidados para conservação de cordas.
Toda a corda tem sua vida útil, para se colocar a vida por "um fio" deve-se ter certeza que a corda está em condições de sustentar a pessoa. A corda deve ser armazenada adequadamente, sem nós e ambiente bom para sua conservação. Se uma corda passar de sua validade (informe-se da validade de sua corda) não arrisque em usá-la para rapel e coisas do tipo, utilize apenas para transportar materiais e coisas que, se ela quebrar, não tenha perigo.
3. Descrever a diferença entre a corda estática e dinâmica.
Nas cordas estáticas, os fios da alma são lisos, dando-lhe a elasticidade natural do Nylon (1 ou 2% quando submetido ao peso médio de uma pessoa). Já nas cordas dinâmicas os fios são um conjunto de cordinhas torcidas ou trançadas e este é o segredo para a absorção de choques, com a elasticidade de cerca de 6 a 10%, ao peso de uma pessoa normal.
A corda estática não tem elasticidade, o que não é desejável numa escalada, onde a pessoa pode cair e com o impacto da queda com a corda, pode quebrar ossos. Já com a corda dinâmica, a elasticidade minimiza o risco. Já num transporte de carga, a corda estática é melhor justamente por não ter elasticidade, o que é indesejável nesta situação.
4. Identificar os tipos de cordas a seguir:
a. poliéster – grande resistência e excelente compatibilidade com outras fibras. Corda estática.
b. sisal – áspera, usada em construção civil e, pelos desbravadores, para fazer pioneirias.
c. nylon – corda resistente e maleável, com filamentos longos; se degrada em contato com o sol.
d. Polipropileno – resistente a agentes químicos, elasticidade, não retêm água e algumas podem flutuar.
5. Quais são algumas vantagens e desvantagens da corda sintética?
São cordas delicadas e merecem cuidados especiais, em função de seu custo. Devem ser lavadas sempre que em contato com lama ou rocha úmida, para que as pequenas partículas abrasivas não machuquem sua estrutura. São sensíveis a ação do sol, que resseca a fibra e desbota sua coloração. Recomendável variar o ponto do nó ou da fixação distribuindo o esforço, para que não haja ruptura das fibras aloucadas na parte superior do nó.
6. Fazer uma corda de três fios, a partir de materiais encontrados na natureza ou barbante.
NOTA – Utilize os conhecimentos da especialidade de Arte de Trançar para cumprir este item.
7. Fazer uma corda de dois metros com trançado triplo usando material nativo ou barbante.
8. De memória, fazer pelo menos 20 dos nós a seguir, e conhecer seus usos mais comuns, e suas limitações. Demonstrar para o avaliador e apresentar por escrito os nós com suas utilidades. São estes os nós:
a. Volta de Fateixa – ou fateixa. Usado para unir a corda a uma argola.
b. Lais de Guia – Salvamentos, pois a corda não aperta o ventre da vítima.
c. Lais de Guia Duplo – Salvamentos. Na verdade é uma cadeira de salvamento ajustável.
d. Nó Quadrado – geralmente utilizado para propósitos decorativos.
e. Nó Cego – Não serve para nada, é escorregadio e é ensinado para não confundir com o direito.
f. Nó de Carrasco ou de Forca – Utilizado na antiguidade para pena de morte de criminosos.
g. Borboleta – o melhor nó para fazer uma volta que não corre, no meio da corda.
h. Nó de Espia – ou saltiador. Utilizado para descer de um local e recuperar a corda sem subir.
i. Nó Bolina – unir a corda a uma madeira ou ferro.
j. Nó Constritor – utilizado para encurtar cordas.
k. Nó de Espia Duplo – ou saltiador duplo. Utilizado para dar mais segurança que o saltiador. l. Nó em Forma de Oito – utilizado em escaladas, por alpinistas. m. Nó de Pescador – unir duas cordas finas, como as de pesca. n. Nó de Pescador Duplo - unir duas cordas finas, como as de pesca, com maior reforço. o. Volta do Caçador – unir cordas de maior diâmetro. p. Volta do Gato – unir a corda a uma argola. q. Volta do Torto – parecido com o direito, é escorregadio (não é o cego). r. Volta de Fiel – começar amarras. s. Nó Prusik – utilizado em escaladas, trava na pressão e solta se liberado. t. Lais de Guia de Correr – Salvamento. u. Cadeira de Bombeiro – Salvamento. v. Catau – encurtar cordas e preservar locais danificados da corda. w. Nó de Escota – unir duas cordas de diâmetros diferentes. x. Nó de Correr – ou corrediço. Fazer rabiolas de pipas e amarrar animais ao poste. y. Nó Direito – amarrar pacotes e terminar amarras. z. Nó Cirurgião – utilizado para fechar pontos de cirurgias. aa. Volta de Ribeira – amarrar a corda num tronco e transportá-lo. bb. Dois Cotes – ou cabeça de sabiá. Unir a corda a uma argola. cc. Meio-nó Superior ou Nó Único Para Empate – conhecido como nó simples. Começa os nós.
NOTA – Outros nós interessantes: Ordinário, olho de pescador, trapa corrediça, volta paradora, volta esticada, gancho, catau espanhol, catau com nó simples, encapeladura, escota duplo, pescador duplo, azelha, laço, entre outros.